Em protesto à violência contra a mulher, milhares de integrantes da Força Jovem Brasil participaram do evento “Rompendo o Silêncio”, que aconteceu no sábado, 26 de novembro, em todo país.
Em São Paulo, uma caminhada do Largo da Concórdia até o Cenáculo do Espírito Santo no Brás, chamou a atenção de pedestres, comerciantes e moradores da região.
Idealizado pela escritora e esposa do bispo Renato Cardoso, D. Cristiane Cardoso e organizado pelos grupos The Sisterhood, Força Jovem Brasil, Mulher V, AMC e Escola do Amor, a mobilização contou com carro de som, cartazes e faixas em protesto à violência doméstica.i
Entoando um hino criado para este acontecimento, mulheres de todas as idades vestidas com a camiseta da campanha, distribuíram rosas, panfletos explicativos e cartilhas contendo informações sobre a lei Maria da Penha.
Apesar da passeata ter sido dirigida às mulheres, muitos homens apoiaram a causa. Para o coordenador da Força Jovem Brasil e líder estadual do PRB Jovem, pastor Jean Madeira é preciso dar um basta na violência doméstica e para isso é preciso romper o silêncio. “Muitas moças sofrem por se calar e acabam levando consigo para o futuro um trauma que só lhe traz desgosto e sofrimento”, explicou.
Após a passeata, todas participaram de uma palestra sobre a importância da mulher reivindar seus direitos, ministrada pela promotora de justiça Eliana Passarelli. “A cada 15 minutos uma mulher é morta no Brasil e apenas 10% das que sofrem agressão têm coragem de denunciar. Isso porque falta o conhecimento. Mas quando ela decide agir, obtém uma reestruturação diante da posição que ocupa dentro da própria família”, orientou a promotora.
Em seguida, o grupo de teatro do projeto Cultura da Força Jovem Brasil apresentou uma peça baseada no tema do evento. No final, a pastora Marilene Silva chamou à frente do altar as mulheres que estavam ali pela primeira vez ou vivendo momentos de risco por causa da violência doméstica e realizou uma oração de fé por todas, pedindo a Deus que desse a elas força e coragem para lutar e vencer as adversidades.
Essas mulheres foram presenteadas com um exemplar do livro A Mulher V e também puderam contar com atendimento gratuito de psicólogas, assistentes sociais e advogadas.
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